sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ALUNOS (AS) DE ENFERMAGEM PUBLICAM TEXTOS SOBRE SUA ÁREA DE ATUAÇÃO


Alunas e alunos do Curso de Enfermagem da FVJ, 2º período "C" deste segundo semestre de 2012, produziram textos a partir de temas ligados a área de saúde, como parte das atividades avaliativas da Disciplina Leitura e Produção Textual,  ministrada pelo Professor Tinoco Luna. Alertamos que não se trata de produção científica e sim de textos de opinião. O objetivo da atividade foi desenvolver a competência comunicativa dos alunos (as) a partir de situações reais de interação comunicativa e, em função disso,   levando em conta a perspectiva dos gêneros discursivos, as produções textuais tratam todas de assuntos ligados ao cotidiano da atividade de Enfermagem. Os textos seguem abaixo para conhecimento de toda a comunidade acadêmica, bem de todos a quem interessar. Boa leitura!

ASSISTÊNCIA PRESTADA PELA ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DOENÇA MENTAL[1] 



                                                                              Rosiane e Raiane[2]

           Escolhemos  este tema porque queremos abordar de modo mais exaustivo, a assistência  prestada pela enfermagem ao paciente com doença mental, uma vez que a enfermagem promove saúde em qualquer área que esteja atuando, tanto no aspecto fisiológico, como psicológico, como  é o caso da saúde mental.            
        O enfermeiro é um agente ativo que se une ao paciente com o objetivo de ajudar e reconhecer situações que ambos estão vivenciando, na tentativa de encontrar soluções adequadas diante de problemas de saúde existentes. Embora o enfermeiro e paciente desempenhem papéis diferentes (um procura ajuda e o outro oferece), os objetivos são comuns, uma vez que ambos buscam compreender e solucionar problemas através da comunicação, cooperação, respeito e amizade.
No caso do tratamento de doenças mentais, a relação entre atividades, interações e sentimentos não está relacionada diretamente com a competência técnica de cada pessoa e, sim, com a influência do grupo a ser tratado e da situação de trabalho. É um relacionamento humano de realce o que se estabelece entre um indivíduo que está doente ou necessitando de serviços de saúde e uma enfermeira preparada para reconhecer e responder à necessidade de ajuda. O ideal é que quando a enfermeira e o paciente se encontram e se conhecem se forme um compromisso entre ambos no sentido de trabalharem juntos.
O pessoal de enfermagem representa a grande maioria da força de trabalho nos serviços, inclusive quando se trata do cuidado com doentes mentais. Seja no papel de gestor, de membros da equipe em contato direto com o portador de saúde mental e seus familiares, seja na supervisão dos auxiliares e técnicos de enfermagem, ou na determinação do projeto terapêutico para cada pessoa sob seus cuidados, o enfermeiro é o elemento chave neste processo de mudanças.
Trabalhar com pacientes psiquiátricos é trabalhar com a realidade onde ele passa sua vida, seja na família, com amigos, parentes, colegas e outros. É um trabalho em comum que ajuda a se perceber e se sentir, abrindo espaço para fortalecer o “nos” em suas vidas. Esta área não é muito visada e, por isso, trata-se de um trabalho no qual temos que ter o maior cuidado e atenção. Lutar com pacientes com distúrbios mentais não é tão simples como se pensa.   Devem ser mudadas as formas de cuidar das pessoas com transtorno mental e o objetivo de atenção deve deixar de ser apenas a doença e passar a ser existência do sofrimento do indivíduo e sua relação com o corpo social; a ênfase não se centra mais no processo de cura, mas no projeto de intervenção de saúde. O olhar passa a ser direcionado á pessoa, a sua cultura e à sua vida cotidiana.


[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna

[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)



A SÍNDROME DE BURNOUT E SUAS CONSEQUÊNCIAS NOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM[1].

                            
Wigna Santos e Marta Sangela[2]


            A síndrome de Burnout (SB), ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico intimamente ligado à vida profissional, descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. Nos últimos anos o número de trabalhadores que apresentam essa síndrome tem aumentado gradativamente. Devido a este fato, foi escolhido o referido tema com a finalidade de levantar informações sobre a síndrome de Burnout e suas consequências nos profissionais de enfermagem.
Mas o que é a síndrome de Burnout? É um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso acompanhada de falta de realização profissional e da sensação de que todos os objetivos profissionais, a que o indivíduo se propôs, falharam.
Vivemos em um mundo onde o mercado de trabalho é cada vez mais competitivo e exaustivo, devido a isso não é raro ouvirmos entre o nosso circulo familiar, de amigos ou mesmo conhecidos a expressão: “Estou esgotado”.  Isto ocorre devido ao fato de nos dias de hoje existir cada vez mais exigência quanto à qualificação e as competências do trabalhador, e essas exigências são ainda maiores nos serviços de saúde, pois esta profissão tem em sua essência, o cuidado ao paciente e o contato direto com seus familiares. Entre as profissões em que o Burnout é mais incidente, encontram-se aquelas em que existe o cuidado e a ajuda aos outros, como é o caso dos médicos, enfermeiros, entre algumas outras profissões.
            A enfermagem é a quarta profissão mais estressante do setor público devido ao excesso de atividades, dificuldades em delimitar os diferentes papeis entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, falta de reconhecimento, alta carga emocional, além dos baixos salários que agrava a situação exigindo que os profissionais tenham mais de um trabalho resultando em uma carga mensal longa e exaustiva, tudo isso sugere um quadro favorável ao desenvolvimento da SB. O profissional que apresenta a SB perde a capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa, não consegui compreender emocionalmente o outro e não se deixa envolver com os problemas e as dificuldades dos outros, é como se ele estivesse em contato com objetos, ou seja, a relação torna-se desprovida de calor humano, não tem empatia. O profissional afetado também, se sente exausto, frequentemente está doente, sofre de insônia, úlcera, dores de cabeça, problemas relacionados à pressão sanguínea, tensão muscular e fadiga crônica. Estes sintomas físicos, comportamentais, psíquicos e defensivos, são bem preocupantes porque afeta negativamente a qualidade dos cuidados de enfermagem aos pacientes, familiares e intuição. Os danos causados podem ser fatais.
         É necessário combater esta síndrome, e uma das formas de evitar a SB é os profissionais conhecerem os seus limites e respeitá-los. Respeitar a carga horária, aceitando qual o seu limite, Não se ocupar com mais de um serviço, que possa vir a quem da sua capacidade, Devem-se permitir ao lazer, Sair da rotina trabalho-trabalho, Realizar coisas que lhe dê prazer. O profissional deve estar sempre priorizando as coisas importantes e descartando as que não lhe favoreçam o completo bem estar. Outro fator importante é a intervenção organizacional, pois é dever do empregador, previsto no art. 170, da constituição da Republica Federativa do Brasil, zelar para que haja um ambiente de trabalho sadio e respeitar o trabalhador na condição de pessoa humana.            
            É necessário também que aconteça debates com a finalidade de fornecer mais  informações sobre esta síndrome e também com a finalidade de buscar alternativas que possam dizimar ou diminuir os riscos para o desenvolvimento da SB.  Contudo, concluímos que a SB pode ser evitada, desde que as instituições e também os profissionais se interessem em buscar soluções.



[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna
[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)


quinta-feira, 8 de novembro de 2012


ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM DOENÇAS MENTAIS[1]
Márcia Ferreira e Natália Bezerra[2]

Abordamos este tema por tratar de um assunto que cabe à nós, como futuros profissionais de saúde, ter o conhecimento e  saber agir de forma correta, ajudando ao máximo aos pacientes com doenças mentais e sensibilizando aos outros acerca da importância que essas pessoas têm.
            É preciso que essas pessoas portadoras de transtornos mentais sejam inclusas e vistas como seres dignos, com direito à liberdade, a integração física e mental e a qualidade de vida.
            O lado positivo de tudo isso é que hoje em dia existem diversas maneiras de ajudá-las, não só com tratamentos terapêuticos, mas de forma solidária, quer através dos profissionais que se dedicam a essas pessoas ou através de seus familiares.
            Olhando pelo lado negativo temos a discriminação e o preconceito que essas pessoas sofrem, quando além de não serem bem aceitas pela sociedade, elas também são vítimas dentro do seu próprio círculo familiar, sendo destratadas e vistas como seres sem importância em muitos casos.
            Ao refletirmos sobre essa questão vimos que podemos fazer um pouco mais por essas pessoas; enquanto a sociedade dá valor às coisas insignificantes, existem pessoas precisando de sua ajuda. A partir daí vimos que as pessoas não devem ser diminuídas pelo fato de serem portadores da doença. Elas precisam de muito amor, carinho e a oportunidade de serem incluídas na sociedade.




[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna

[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)



A ATUAÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE E NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS[1]

Silvana Gardênia e Sangila Sirley[2]

O tema escolhido está presente no nosso dia a dia, pois trabalhamos como Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e queremos expor um pouco da grande atuação e promoção de saúde que o ACS faz dentro de uma comunidade.
            A Organização de uma equipe de saúde da família (ESF) é constituída por médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e Agente comunitário de Saúde. É nesse contexto que o Ministério da Saúde conclui que o ACS se torna articulador do processo de trabalho da equipe, exatamente por “trabalhar fora do posto”, morar na sua área de atuação, conhecer muito bem a comunidade em que vive e ter maior acesso aos domicílios.
            As atribuições básicas do ACS são cadastrar e identificar indivíduos e famílias em situações de risco, orientar as famílias para a utilização adequada dos serviços de saúde e, percebidas agravos que acometem aquela comunidade, comunicar à equipe do ESF a sua percepção e retornar com orientações, encaminhamentos ou outras atividades que possam evitar diminuir ou solucionar os problemas encontrados, juntamente com os profissionais de saúde e a própria comunidade. Os ACS têm atuado de maneira bastante ampla, por meio da vigilância à saúde, com controle do pré-natal e da imunização, uso adequado de medicamentos, melhoria dos hábitos de higiene, entre outros.
            Então é com satisfação que posso dizer que o papel do ACS é fundamental dentro da área da saúde e que a enfermagem só teve e tem a ganhar com esses profissionais na prevenção de doenças e na promoção da saúde.



[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna

[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012


CÂNCER: Origem, tipos e consequências[1].

Erlany de Oliveira, Nágila Roberta e Ruthyelle Lima[2]


            A palavra câncer tem origem no latim, cujo significado é caranguejo. Tem esse nome porque as células doentes atacam e se infiltram nas células sadias como se fossem os tentáculos de um caranguejo. A doença tem um período de evolução longo, podendo muitas vezes levam anos para ser descoberto.
            Atualmente, foram identificados mais de cem tipos desta doença, sendo que a maioria tem cura (benignos), desde que identificados num estágio inicial e tratados de forma correta. O tumor desenvolve um conjunto de rede de vasos sanguíneos para se manter através da corrente; as células malignas chegam em outros órgãos desenvolvendo a doença nestas regiões. Existem vários fatores que favorecem o desenvolvimento a doença nestas regiões. Existem vários fatores que favorecem o desenvolvimento do câncer: os principais são: predisposição genética, hábitos alimentares, estilo de vida e condições ambientais; esses fatores aumentam o risco de uma pessoa desenvolver a doença.
            O tabagismo é, isoladamente, a principal causa de câncer no mundo. Desde o clássico estudo de Doll e Hill, que identificou a estreita associação entre consumo de cigarros e câncer de pulmão. Bebida alcoólica em excesso pode afetar as células e cresce o risco de desenvolvimento de câncer de pele. O câncer de mama  tem origem nos distúrbios hormonais e é mais comum em mulheres. A leucemia (câncer no sangue) é desencadeado pela exposição no estômago e no fígado. A vida estressante e a alimentação inadequada também estão relacionadas a alguns tipos de câncer.
            Atualmente a medicina dispõe da radioterapia e de cirurgias para combater a doença. Quando se faz necessário a retirada do tumor, a cirurgia é o procedimento mais adequado; já à radiação é utilizada para matar as células cancerígenas. A quimioterapia é um procedimento que visa através da administração de drogas, impedir a reprodução das células cancerígenas, levando-as á morte. O melhor tratamento ainda é aquele que visa evitar o surgimento da doença. Para tanto os especialistas aconselham as pessoas a ter uma vida saudável: alimentação natural e rica em fibras, evitar o fumo e o álcool, ter uma vida tranquila, fugindo do estresse, usar protetores ou bloqueadores solares e fazer exames de rotina para detectar o início da doença.




[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual ministrada pelo Professor Tinoco Luna na FVJ
[2] Alunas do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)

O AVANÇO DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA[1]

Adalto Xavier de Araújo e Nayonara Freire Oliveira[2]


A prestação de cuidados à família em período fértil visa o ideal de fazer com que cada gravidez resulte em uma mãe, um bebê e uma família saudável. O enfermeiro, atualmente depara-se com muitas questões envolventes e desafiadoras para atingir esse objetivo. No último século houve muitos avanços na área de medicina obstétrica, tais como: monitoramento fetal, ultrassonografias e unidade de terapia neonatal. Fertilização in-vitro e congelamento de embriões permitiram que as pessoas tivessem oportunidades que antes pareciam impossíveis, como por exemplo, a inseminação artificial.
            Atualmente, as famílias com possibilidade de gerar filhos têm muitas opções. O parto planejado pode ocorrer em hospitais tradicionais, maternidades ou residências. O profissional de saúde de cuidados primários pode ser um médico, um enfermeiro obstétrico habilitado ou uma parteira. As opções relacionadas com o parto, comumente incluem o uso de salas de pré-partos, parto e recuperação e puerpério, várias posições para o parto e métodos analgésicos e estratégias alternativas para o alívio da dor, como hidroterapia. A paciente também tem o direito de acompanhamento durante o parto que, tanto pode ser o esposo, a mãe, ou alguém que a mesma queira que assista ao parto.
            O avanço da enfermagem nessa área trouxe diversas melhorias tanto para a família, como para a mãe e para a criança. Com base em pesquisas se pode perceber que a mortalidade neonatal, como a mortalidade de gestantes, diminuiu muito por conta de programas de saúde voltados, especialmente para essa área.
           




[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna
[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA COM LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA[1]

Erlane Almeida e Josenilda[2]

A Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é uma doença comum em pediatria. O enfermeiro tem o papel de estar preparado para os processos, sejam eles positivos ou negativos. O presente trabalho tem como objetivo sensibilizar e conscientizar os profissionais da área da enfermagem sobre sua importância no cuidar desses pacientes, tema escolhido por identificação das autoras com área da pediatria oncológica.
O profissional da área de enfermagem é privilegiado quando escolhido para trabalhar com esses pacientes, pois, ao lidar com a “inocência” das crianças, tem a oportunidade de fazer um melhor acompanhamento e obter diagnósticos que terão mais chances de cura. O acompanhamento das respostas positivas exibe também as complicações, pois essas crianças sofrem muitos distúrbios físicos e psíquicos que podem atrasar o processo positivo do tratamento oferecido.
Além de a doença afetar o emocional dos pacientes e familiares, os tratamentos radioterápicos e quimioterápicos podem acarretar uma serie de problemas nas mucosas. A quimioterapia, por ser sistêmica, pode afetar o organismo globalmente. Por outro lado, a radioterapia apesar de ser um tratamento localizado, pode acarretar danos á mucosa, quando esta estiver incluída em seu campo de ação, tornando o tratamento ainda mais doloroso. (SOUSA & ESCOBAR, 2002, PP 8-12).
Chegamos à conclusão de que o papel do enfermeiro no que diz respeito ao cuidado com os pacientes da pediatria oncológica, é de suma importância, tendo em vista as necessidades do bem estar da criança portadora desta patologia maligna que atinge uma parcela relativamente alta da população. O enfermeiro, que atua nessa área, deve sempre esta buscando conhecimentos para melhor atender, tornando a relação enfermeiro/paciente o mais amigável e confiável possível, pois este profissional de saúde esta em contato direto com o portador dessa patologia.





[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna

[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)


UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI): A humanização no cuidado da enfermagem com o paciente de alto risco[1]

         Graziela Pinheiro, Juciane Barreto e Ricardo Brito[2]



         O objetivo da temática é mostrar que a Unidade de Terapia Intensiva requer cuidados redobrados, pois é uma área na qual se encontram pacientes de alto risco onde as condições do mesmo variam de normalidades a anormalidade, sendo que pequenas mudanças podem ajudar na sua melhora ou sua piora. É importante abordar a necessidade da humanização em UTI, pois esta não envolve somente o cuidado físico com o paciente, mas também ao seu estado psicossocial.
          A humanização, é respeitar, dá atenção, dialogar com o paciente, sendo um aspecto importante, pois na área da saúde e da enfermagem é crucial para um bom atendimento e uma boa recuperação do cliente. É importante estabelecer um vínculo de afinidade ou conhecimento com o cliente, com seus familiares, procurando não só cuidar da sua doença, mas também cuidar do seu ser.
          O cuidado humanizado embora seja muito falado e questionado é, infelizmente, pouco vivido, pois na maioria das UTI’s com seu trabalho rotineiro, os profissionais acabam fazendo seu trabalho mecanizado, esquecendo muitas vezes que os pacientes ali são seres humanos com seus valores, sentimentos e não simplesmente máquinas.
         É importante ressaltarmos a humanização do enfermeiro na UTI, pois é o único profissional que está apto a cuidar 20 horas do paciente, tentando aliviar sua dor, seu sofrimento, logo o mínimo de atenção e cuidado prestado ao paciente fará toda diferença. Este artigo foi produzido com o objetivo de conscientizar os profissionais que estão para sair das faculdades a praticar seu trabalho de modo mais humanizado e ver paciente em seu todo: doença e ser; Assim terá sucesso como profissional e verá o sucesso do paciente com sua recuperação.



[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna

[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)


ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM ESTADO TERMINAL[1]

Francisca Janimeire e Maria Valdesusy[2]

Abordaremos esse tema por se tratar de um assunto que nós, futuras enfermeiras, temos que de uma forma ou outra, que passar por essa situação. Por ser o momento mais difícil para o paciente, para o profissional e para o familiar, temos que saber muito bem agir nessa hora. As pessoas não estão preparadas para aceitar a morte como uma etapa do processo da vida. Embora se saiba que ela é inevitável, pois é a única certeza que se tem nesse mundo. A morte é vista como um fato despersonalizado e desagradável, uma experiência da qual ninguém quer ser aproximar.
            E o lado negativo nessa historia é quando o paciente não aceita a morte, acredita que isso possa acontecer com os outros e nunca consigo mesmo. Muitas vezes, passa a desconfiar sobre trocas de exames, questiona a capacidade da equipe de saúde, dentre outras coisas.
           O paciente passa por momentos de revolta, inveja e ressentimentos, sua raiva nada mais quer dizer do que “por que eu?” por outro lado a equipe de saúde deve entender isso não como uma ofensa, pois se trata de desabafo, uma expressão de angustia. Temos que está preparado para essas situações, assim como muitas outras que possam aparecer.
              Porém olhando o lado positivo do caso, é o momento em que nós, futuros profissionais de enfermagem, devemos mostrar nosso lado emocional com segurança, nosso lado solidário aos pacientes e familiares, mostrar toda nossa preocupação ante aquele momento tão difícil e devemos nessa hora criar um ambiente tranquilo e muita ética profissional. Sendo assim é importante salientar que os pacientes em fase terminal devem ter todo cuidado medico solidário tendo uma morte digna e respeitável, fazendo valer assim os seus direitos como cidadãos e quanto a equipe medica para que tenham certeza que cumpriram seus deveres e obrigações com a vida humana.




[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna

[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)



A PSICOLOGIA DA ENFERMAGEM[1]

Taiames de Paula Braga e Kilvia Marcia da Silva[2]

A motivação tem sido considerada em fator no que diz respeito à psicologia da enfermagem. Sentimentos que nos impulsionam a serem bons profissionais, formando necessariamente nossa mente e nosso corpo, nos levam a decidir o fazer, com clareza e eficiência.
            Estudos afirmam que é necessário que o nosso subconsciente esteja aberto para aprender, ou seja, é preciso amar o que fazemos. A enfermagem é uma profissão da área da saúde reconhecida desde a metade da década de XIX, uma relação entre cuidado humano e trabalho, tendo uma enorme importância na preservação da vida e no cuidado da espécie humana. A prova disso é que a qualidade das ações da enfermagem interfere diretamente na qualidade da assistência em saúde.
            Também devemos está preparados psicologicamente paras as cargas negativas, que como em outras profissões, a enfermagem traz como é o caso a insatisfação no trabalho, com a má renumeração e muitas horas de trabalho. A motivação ao trabalho também é feita pelas necessidades fisiológicas, necessidades de sobrevivência, e não só pelo o amor e estima que se tenha pela profissão.
            Concluo, assim, dizendo que a importância da psicologia da enfermagem se dá pelo desejo que temos de enfrentar os problemas que virão, pois cuidar é também uma forma de amar; não há cuidado individual, é preciso carinho. Precisamos, porém, buscar melhores condições de trabalho para sermos sempre um bom profissional. O nosso psicológico precisa sempre está em harmonia com o nosso corpo; se apaixonar pela profissão nos faz agir, trabalhar e cuidar de si e dos outros.




[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna


[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)


HANSENÍASE: Um problema social e de saúde pública[1]

Maria Elenice e Valdênia Leandro[2]

O tema Hanseníase foi escolhido em comum acordo entre a dupla, pois foi um assunto interessante estudado no primeiro semestre do curso de Enfermagem. O objetivo deste trabalho é falar sobre essa doença muito antiga, que causa deformações, é contagiosa e considera também a parte social dessa história de preconceito e de estigma que causa tanto sofrimento aos portadores de mesma.
Felizmente, um aspecto positivo dessa doença é que hoje em dia já existe a cura desse mal. Aatualmente, o tratamento é feito em regime ambulatorial nos serviços básicos de saúde, onde se administra uma associação de medicamentos denominada de poliquimioterapia da Organização Mundial da Saúde (PQT-OMS), sendo o mesmo gratuito.
Desde que a escrita existe, tem-se registro de como a Hanseníase representou uma ameaça. Infelizmente, o indivíduo portador sempre foi obrigado a se isolar da sociedade, deixando de ser considerado um cidadão, sofrendo preconceito e descriminação.
Desde o aparecimento da Hanseníase até os dias de hoje, muito já se avançou de forma positiva no conhecimento científico da doença e principalmente no que diz respeito ao tratamento que resulta na cura e no apoio do governo na parte social. Mas, existe ainda, muito a melhorar no sentido da discriminação e preconceito que os portadores de Hanseníase sofrem. Mas com o apoio de uma boa equipe de saúde, é possível, que um doente de hanseníase entre e saia do programa com o tratamento e acompanhamento de uma forma sadia, sem perder a autoestima, o trabalho e os vínculos afetivos. Daí a importância da sensibilização e a capacitação da equipe de apoio para que os “acontecimentos do passado” passem a ter apenas um significado histórico e não mais influencie de forma tão devastadora na vida dos pacientes.  



[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna

[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)

CÂNCER: UMA DOENÇA QUE AFETA A POPULAÇÃO MUNDIAL[1]

Regiane Ferreira[2]

O câncer é um tumor maligno que é gerado através do aumento de células anormais, acontece de forma agressiva e descontrolada, podendo aparecer em qualquer parte do corpo. Esta doença pode ser hereditária; que é considerado raro, ou adquirida quando é causada por exposição a irradiações, substâncias tóxicas e determinados agentes infecciosos que alteram a estrutura da célula. Assim forma-se um tumor maligno denominado ‘câncer’. Escolhi falar deste assunto porque quero chamar atenção do público sobre essa doença que é silenciosa e perigosa, e se não for tratada corretamente pode levar o indivíduo á morte.
Para qualquer tipo de doença, não só o câncer, o correto é seguir as orientações médicas, pois quando é dado o diagnóstico no início, os sinais ainda são frágeis e existe uma probabilidade maior de controle e tratamento da mesma. Sendo que o tratamento deve ser feito de forma correta e específica para o determinado tipo de câncer, porque existem vários.
Quando o tumor é descoberto no estágio avançado, o combate contra ele torna-se lento e difícil, é como se ele se fortalecesse, e em período avançado pode surgir à metástase, que é a formação de uma nova lesão tumoral a partir de uma já existente. Além disso, novas doenças podem ser contraídas com o tempo, e as dores que surgem afetam o estado emocional do paciente e dos familiares que o acompanham e tentam fortalecê-lo.  Portanto, o tratamento deve ser feito de acordo com a orientação médica e de forma correta.
Minha opinião a respeito disso é que todos fiquem em alerta. Pois há variados métodos para prevenir e tentar combater esta doença. Podendo incluir a prática de exercícios físicos e uma alimentação adequada. Os exames de rotina ajudam na identificação de anomalias e acompanhamento inicial no surgimento dessa patologia.




[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna
[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)

O PROFISSIONAL DE SAÚDE CUIDA DO PACIENTE: E quem cuida do profissional de saúde?[1]

Ricarlos Fiúza e Luíza de Marilac[2]

          Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde não é apenas a ausência de patologias, mas também as condições sociais em que vivem as pessoas. E nesse contexto, direcionamos a nossa linha de pensamento à situação de assistência ao profissional na área da saúde. Neste sentido, apresentamos deficiências no que se refere à carga horária de trabalho, às condições de alimentação, à falta de equipamentos de proteção individual ( EPI’s), à remuneração e ao ambiente de trabalho.
          Diante da apresentação desses fatores que se expressam no cotidiano dos profissionais de saúde, imaginamos as dificuldades do dia a dia, existentes em seus procedimentos e sua rotina de trabalho. Esses profissionais têm como prioridade o cuidar, a atenção voltada ao cliente e todas as suas técnicas e experiências voltadas ao serviço do bem estar e da cura para quem tanto precisa. Porém, também notamos que não há prioridade de atenção  ao próprio profissional de saúde, e nesse caso, como este irá cuidar de alguém, se muitas vezes nem sequer dispõe de sua própria  saúde para trabalhar? Muito se tem ouvido falar sobre reclamações por parte de profissionais de saúde, principalmente os de nível médio, a respeito da carga horária de trabalho que, de fato, é extensa e cansativa.
          Na maioria das vezes, o funcionário da saúde nem ao menos recebe uma alimentação adequada, sendo que esta é que lhe fornece  a energia e a disposição necessária e fundamental para que realize as suas atividades com vigor. Em anexo a esta situação, vale ressaltar a pouca remuneração que recebem, o que se agrava pelo fato de trabalharem com materiais insalubres, perfúreo-cortantes, lixo biológico e etc.
          Para agravar a situação, muitas vezes a questão de segurança do trabalho é ignorada pelos representantes das instituições, quando permitem a  permanência de estruturas incompatíveis com o trabalho de saúde, e até mesmo a falta de equipamentos de proteção individual (EPI), fato inadmissível. Qualquer pessoa que necessite de atendimento em uma unidade de saúde pública, poderá conferir de perto que, em alguns casos os profissionais trabalham de forma improvisada para que não haja a interrupção do atendimento.
          Então, para que possa cuidar de alguém, o profissional de saúde precisa ser cuidado, precisa ter condições físicas e psicológicas para que possa trabalhar, precisa receber um salário digno pela importante função que desempenha e precisa ter um ambiente de trabalho não luxuoso, mas equipado e aconchegante, para que seu cliente seja de fato bem cuidado. Há de existir, no sistema de saúde tanto no público como no privado, um dispositivo de assistência integral aos funcionários, principalmente para os de nível médio e técnicos que são os que mais sofrem.



[1] Texto de opinião produzido na Disciplina Leitura e Produção Textual Ministrada pelo Professor Tinoco Luna

[2] Alunos do 2º período “C” do Curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)